Os Problemas são oportunidades para nos fortelecer!!!

Os Problemas são oportunidades para nos fortelecer!!!
Este blog foi inspirado pelos jovens da Caravana Arco Iris, então para facilitar o entendimento do porque de tudo isso, fiz a postagem de algumas psicografias de meu filho Erick Ibelli, e para mostrar que na vida nada acontece por acaso!!! A vida continua e a nossa passagem pela Terra, é apenas uma parte do caminho!!! Irene Ibelli

domingo, 25 de setembro de 2011

AMAR AO PRÓXIMO





 AMAR AO PRÓXIMO
 
Falaremos hoje sobre o amor ao próximo. Mas o que será amar ao próximo? Muitas podem ser as respostas, mas eu diria que o amor ao próximo é a expressão máxima do amor incondicional. Começaremos nossa conversa de hoje a partir desta definição.
Amor ao próximo é acima de tudo colocar-se à disposição de Deus para servir de instrumento aos carmas do próximo. Este é o maior amor que alguém pode expressar pelo outro.
Por que? Porque só existe uma realidade: a espiritual. E a realidade espiritual é que a vida carnal é uma sucessão de carma onde existem provas a serem vencidas.
O amor ao próximo não é o amor ao ser humano, mas ao espírito que está humanizado ligado àquela carne através de um determinado ego. Se isto é verdade, como, então, posso amar ao próximo?
Auxiliando-o a vivenciar os seus carmas e com isso criando uma prova que lhe dará a oportunidade de exercer o amor incondicional e com isso alcançar a elevação espiritual.
Eu vou dar um exemplo. Quase todos que já tiveram contato com a doutrina espírita, seja por literatura ou estudo, já ouviram falar em expiação, ou seja, carma. Este ensinamento, na concepção espírita diz que o ser humanizado precisa passar por determinadas situações para expiar faltas anteriores.
Vamos supor uma expiação que é comum na literatura espírita: o espírito "matou" alguém em outra vida e, por isso, na próxima terá que expiar esta ação, ou seja, ele adquire o carma de morrer assassinado na próxima vida.
Desta forma, ele vai "nascer" com diversos objetivos a executar na vida e entre eles estará o de morrer assassinado. Só assim alcançará uma determinada elevação espiritual.
Portanto, o fato de alguém dar um tiro, enfiar uma faca, ou qualquer situação que leve à morte deste ser humanizado é importantíssima na encarnação dele. No momento que estiver programando a sua futura vida, criando os carmas (expiações), o espírito está consciente da necessidade de levar o tiro para morrer e preocupar-se-á em fazer de tudo para que isto aconteça.
Acontece que, para que ele leve o tiro, é necessário alguém que atire. Aquele que agirá como instrumento para que o carma se realize não pode ser qualquer um, mas será necessário alguém que tenha muito amor ao ser que encarnará.
Aquele que atirará terá também que reencarnar, às vezes sem necessidade para si mesmo, mas só por amor, levará uma vida onde talvez nunca encontre aquele que veio ajudar até que no momento certo ficará frente a frente com ele e dará o tiro.
Este é o amor ao próximo. É um amor que transcende os conceitos humanos, mas que se realiza na plenitude do mundo espiritual, da vida espiritual. O amor ao próximo transcende completamente os objetivos materiais.
O amor ao próximo não pode se apegar a fazer o "bem" ao ser humanizado porque muitas vezes na idéia de se fazer o "bem" ao ser humano, estaremos fazendo o "mal" para o espírito. Se o amigo daquele que deveria morrer se negar a dar o tiro, aquele espírito perdeu uma oportunidade de expiação e terá que reencarnar novamente para levar um tiro. Isto não é "mal" para o espírito?
Ficou clara a realidade do amor ao próximo? Um amor muito mais do que incondicional, mas transcendente ao materialismo. Um amor que vai além das leis, normas, objetivos, padrões materiais, mas que se inspira na realidade espiritual.
Pergunta: Fora da caridade não há salvação, não há elevação espiritual.
A caridade não é dar o prato de comida. Fazer a caridade é executá-la no sentido espiritual: fazer a caridade para o espírito. Matar o outro, se ele precisa morrer, é uma grande caridade.
Pergunta: Tem espíritos encarregados de fazer estes acontecimentos?
Encarregados de fazer acontecer "acima" da materialidade e encarregado de executar um ato na matéria. No entanto, tudo comandado por Deus.
Todos os "encarregados" só agirão na hora que Deus ler no livro da vida que chegou a hora do ser humanizado levar o tiro. É Deus quem decide se o espírito está merecendo ter esta oportunidade de expiação.
Pergunta: Então Judas amava Cristo como este também aos soldados romanos?
Assim como Cristo amava Judas e a todos. "o que vai fazer faça logo", é o que Cristo diz a Judas ainda durante a santa ceia.
Sim, ele amava Judas e aos soldados, tanto assim que quando os soldados vêm prendê-lo diz para Pedro: "guarde a sua espada! Você pensa que eu não vou beber o cálice do sofrimento que o meu Pai me deu?".
Pergunta: E a catástrofe que ocorreu na Ásia?
Vamos falar dela dentro deste assunto de hoje, mas é preciso antes se compreender bem o amor ao próximo, senão não entenderemos catástrofe nenhuma.
Vamos ainda vai acusar os terroristas que mataram as crianças na Rússia e os que jogaram os aviões no World Trade Center nos Estados Unidos. Eles são agentes carmáticos, não inimigos. Não são terroristas porque tanto no prédio como na escola morreu quem tinha que morrer pelo seu carma.
Vou chegar no assunto das tsunamis, mas antes é preciso firmar esta noção de amor ao próximo no sentido de transcender a felicidade material.
Amar ao próximo não é dar ao próximo o que se quer dar ou o que ele deseja, mas se colocar à disposição de Deus para servir como agente carmático das pessoas, independente até de se gostar da "ação" que praticará para servir como agente carmático.
Estamos falando de assassinato para poder levar o assunto às catástrofes, mas este ensinamento vale para qualquer situação da vida dos seres humanizados. Um casamento, por exemplo.
Marido que tem a índole de bagunceiro e mulher que prima pela arrumação, são dois espíritos que se amam muito porque aceitam conviver e ser instrumento do carma um do outro.
Pergunta: As pessoas que lá estavam (nas praias atingidas pelas ondas gigantes) e passaram pela situação tiveram este momento de expressão, ou seja, foi benéfico para eles?
Se o momento foi benéfico, não pode se afirmar apenas por que se passou por ele. O momento se transformará em benéfico ou não pela forma como o espírito reagir ao momento e não simplesmente por vivenciá-lo.
Se alguém for tragado pela onda e ao despertar do outro lado sair acusando seja lá quem for de ser o responsável pela sua "morte", não aproveitou a expiação. Para aproveitar a expiação é preciso que o espírito esteja em "estado de graça", ou seja, que diga "louvado seja Deus por tudo que me acontece".
Apenas passar pela situação em si não garante elevação espiritual, mas sim a forma como cada um passa pela situação.
Pergunta: O Cristo sabia que Judas ia traí-lo, pois fazia parte da profecia?
Mais do que fazia parte da profecia antiga, fazia parte da programação cósmica da encarnação Jesus Cristo.
Isso fica bem claro quando, no início do Novo Testamento o mestre diz aos apóstolos: sairemos e andaremos pela Palestina ajudando muita gente. Depois iremos para Jerusalém onde serei crucificado.
Em resposta Pedro afirma: rezemos a Deus para que isto não ocorra. Cristo responde: cala a boca Pedro, sai de mim Satanás, você está falando como um ser humano.
Nesta passagem podemos observar que ele sabia de tudo o que ia acontecer e mais, sabia que era necessário passar por aquilo.
Pergunta: Como melhor desenvolver nosso amor ao próximo?
Amando tudo que você faz a ele e amando tudo o que ele faz a você.
O amor ao próximo existirá quando você, mesmo que brigue, mantenha o amor (estar sem raiva, sem ódio), mesmo que xingue, mantenha a paz. Permanecendo equânime você estará conscientemente se sentindo como instrumento de Deus.
Ao amar o que o outro faz, mesmo que a ação deste não fosse de seu desejo, estará se elevando espiritualmente. Quando aprender a viver desta forma será mais "requisitado" por Deus para servir de instrumento a carma dos outros. É isso que Cristo afirma quando ensina: ninguém acende uma lamparina para esconder debaixo do armário.
Assim que você alcançar a evolução espiritual mais espíritos que precisam receber amor na hora da vivência dos seus carmas será levado até você.
Amando constantemente você aprenderá a amar muito mais.
Somente o amor é Realidade. Por isto Paulo nos ensinou.
"Eu poderia falar todas as línguas que se falam na terra e até no céu, mas, se não tivesse amor, as minhas palavras seriam como o barulho do gongo ou o som do sino. Poderia ter o dom de anunciar mensagens de Deus, ter todo o conhecimento, entender todos os segredos e ter toda a fé necessária para tirar as montanhas dos seus lugares; mas, se não tivesse o amor, eu não seria anda. Poderia dar tudo o que tenho e até entregar o meu corpo para ser queimado; mas, seu eu não tivesse o amor, isso não me adiantaria de nada".
"O amor é paciente e bondoso. O amor não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. Não é grosseiro, nem egoísta. Não se irrita, nem fica magoado. O amor não se alegra quando alguém faz alguma coisa errada, mas se alegra quando alguém faz o que é certo (espiritualmente falando). O amor nunca desanima, porém suporta tudo com fé, esperança e paciência".
Este amor incondicional (sublime) citado por Paulo, é o mesmo que Deus tem pelos Seus filhos. O amor que o Pai tem por cada um dos espíritos é este que transcende a tudo que é bem material, mas que está sempre preocupado com o bem estar e a evolução do espírito. É este amor que O faz agir sobre as coisas do planeta.
No caso das ondas gigantes que alcançaram a Ásia, quem criou o "movimento" das placas submarinas, quem criou as ondas que se formaram a partir desse "movimento", quem escolheu que lugar seria atingido e quem escolheu quem teria que estar naquele lugar naquela hora foi Deus.
Ninguém estava ali por acaso, coincidência, mas todos foram colocados no lugar e no momento certo e tiveram o efeito que mereciam ter à passagem da onda. Por isso uns se salvaram e outros não.
Então, não há uma "catástrofe", uma tragédia ou uma onda gigante, mas há um amor gigante e sublime de Deus pelos seus filhos. Esta é a conclusão que podemos tirar de tudo que estudamos até hoje e que está no ensinamento de todos os mestres da humanidade.
Não há catástrofes, mas Deus dando a cada um de acordo com as suas obras. Deus dando a cada espírito o que ele precisa e merece, não para a sua felicidade carnal, mas para a sua progressão espiritual.
Entre os religiosos do mundo carnal é muito famoso o ditado: não vai pelo amor vai pela dor. As catástrofes não são nada mais do que o resultado deste ensinamento. No entanto, só há dor, é só para quem quer curtir a felicidade material.
Para quem se liga na realidade espiritual o que existe é o amor de Deus em ação. É o Pai dando a cada filho o necessário (a cruz que ele pode carregar) para que ele possa aproveitar a oportunidade e elevar-se espiritualmente. Por isto estes vão pelo amor a Deus.
Desta forma, a primeira coisa que devemos retirar do pensamento durante as "catástrofes" é a compreensão de que ocorreu uma "tragédia" ou um "acidente" (acontecimento por acaso). Estas coisas não existem no universo: tudo é guiado pela ação carmática e realizada por Deus através do mundo espiritual.
Pergunta: Nós encarnados valorizamos a vida carnal porque não nos lembramos a do outro lado que, segundo dizem, é melhor.
Valorizar a vida carnal é importante. No entanto o que devemos fazer é valorizar a vida terrestre como instrumento espiritual e não valorizá-la pelo bem terrestre.
Não devemos nos apegar a valores que se refletem apenas neste curto período que vocês chamam de "vida", mas que é "morte". Para o espírito a vida é a eternidade. Quando o ser humanizado valoriza estes pequenos anos que vive na terra esquece da eternidade que ainda terá que viver.
Valorizar a vida terrestre, sim, mas valorizá-la como a oportunidade de elevação espiritual.
Ainda existe algo importante para ser falado hoje, que na verdade é o tema de hoje: o amor ao próximo nas "catástrofes". Mas, antes é preciso que a compreensão de que não houve "acidente" nem "catástrofe" mas, o amor de Deus em ação seja alcançada.
Pergunta: Um dia reclamei a um espírito que eu tinha nojo dos corruptos. Ele respondeu: dê graças a Deus, pois se não fossem os corruptos não teríamos o trabalho de hoje. Eles terão que renascer na miséria e com isso nos auxiliam no nosso trabalho.
O corrupto é o instrumento de um carma, porque ele roubará de quem precisa e merece ser roubado.
Toda ação humana é um instrumento de Deus. Agora, se o ser humanizado participa da ação de Deus levando benefício próprio, ou seja, tirando prazer do que está acontecendo, o problema é dele.
Ele terá que arcar com a justa reação à sua ação. Não a ação de ser corrupto, mas por ter tido prazer ao representar o papel de corrupto durante a vida carnal.
Pergunta: Aí não podemos condenar ninguém.
É, mas não foi isto que o Cristo ensinou?
Tire a trave do seu olho ao invés de querer tirar o cisco dos olhos dos outros; é muito fácil você cumprimentar o seu amigo, quero ver cumprimentar o seu inimigo; se você dever a alguém, antes de ir rezar, faça as pazes senão Deus saberá que está acusando os outros. É isto que Cristo ensinou.
Pergunta: Resumindo. A aparente injustiça existe por causa de nossa visão limitada sobre a Realidade espiritual?
Isto. As injustiças do mundo são criadas apenas na "mente" (formação mental) do espírito, porque o universo é guiado pela Justiça Suprema, Deus.
Por causa desta propriedade elevada ao expoente máximo da "Causa Primária" do universo, Ele é justo, ou seja, só acontece a cada um de acordo com as suas próprias obras.
É o amor próprio, o amor a si acima de tudo, o individualismo do ser humanizado que acusa injustiça nos acontecimentos do mundo.
Mas, porque juntei "amor ao próximo" e "catástrofes" como temas de hoje? Vou explicar agora.
Por mais destrutiva que tenha sido a onda marítima que provocou os acontecimentos recentes, a onda de falso amor ao próximo que invadiu o planeta nos dias subseqüentes foi ainda mais devastadora.
O sofrimento, a acusação, o falar mal dos governos ou de qualquer coisa, ter pena de quem morreu é uma onda sentimental que está cercando planeta de individualismos, ou como muitos conhecem, de energias "negras" e "pesadas".
O momento das "catástrofes" não deve levar o ser humanizado a este padrão sentimental, mas sim a exercer o amor ao próximo, louvando a Deus pelo que aconteceu. É hora de se louvar ao Pai porque o processo carmático está em ação.
Quando a humanidade deixa de louvar ao Pai e aproveita a oportunidade para sentir injustiça, sofrimento, pena, dó, está acusando o próprio Deus que chama para socorrê-la. Suja, polui, o amor Sublime de Deus com o seu individualismo, com a sua compreensão pequena do universo.
Por causa desta ação da humanidade e da proximidade com o ocorrido na Ásia, nesta conversa sobre o tema amor ao próximo enfatizei a questão das "catástrofes". Neste momento que o planeta vivencia esta "calamidade" é uma boa oportunidade para aprender como reagir a este tipo de acontecimento mantendo o amor ao próximo dentro do campo espiritual e não trazê-lo para o material, criando lamentos.
Seria melhor aprender com Jó.
"Eu sei muito bem que as coisas são assim. Mas como é que uma pessoa pode provar a Deus que ela está com a razão? Quem se atreve a discutir com Deus? Ele pode fazer mil perguntas a que ninguém é capaz de responder. A Sua sabedoria é profunda e o Seu poder é grande; quem pode desafiá-Lo e vencer? Sem aviso ele muda de lugar os montes e na Sua ira os destrói. Deus manda terremotos e o chão treme; Ele abala as colunas que sustentam a terra".
Sempre que acontece uma "catástrofe" existe uma oportunidade esplêndida para que a humanidade do planeta se ligue a Deus e louve o Seu poder. Para isto, no entanto, é preciso se desligar dos corpos fétidos que ficaram no local da "catástrofe".
Aqueles que vivenciam estes momentos com pena, na verdade estão com dó de carne podre. Naquela aparente cena de desolação não existe nada mais do que carne. O espírito já entrou em glória, já se desligou daquela carne.
Aquele foi um momento glorioso para o espírito e a humanidade, ao invés de voltar-se para Deus e agradecê-Lo e louvá-Lo pelo seu santo nome, por nunca se esquecer de Seus filhos dando a cada um o que precisa, simplesmente volta as costa a Deus para chorar carnes podres.
Pergunta: Acredito que amor incondicional é não julgar as outras pessoas e sim procurar compreendê-las no contexto que estão inseridas. Procurar compreender e ver Deus agindo de uma forma que nos agrada ou não e aceitar as pessoas como são.
Perfeito, mas faça por amor a Deus, não ao que você julga.
Não julgue (queira saber o motivo) porque Deus "matou" tanta gente. Apenas compreenda que Ele ama todos os seus filhos e jamais irá traí-los.
"Eu venci o mundo". Precisamos extrapolar a matéria e entrar no verdadeiro amor ao próximo. Este amor se revela principalmente nos momentos de "catástrofes" quando glorificamos a ação divina que promoveu um carma para quem precisava e merecia.
No momento que as verdades materiais (desejo de estar vivo) são atacadas é que o verdadeiro buscador deve manter-se em paz. Quando falo para não lastimar os acontecimentos, não estou falando em reagir com risadas ou fazendo piadas, mas manter-se em paz, não se deixando encobrir pelo lodo do individualismo que é sempre lançado pela coletividade humanizada nos acontecimentos deste tipo (coitado, que pena).
Esta é a hora de exercer o amor ao próximo. Esta é a oportunidade de se amar incondicionalmente.
Mesmo que você não tenha nada a ver com o acontecimento, ao ter notícia de uma "catástrofe" (o carma que outros passaram) se criou uma prova para você. Houve uma oportunidade para exercer o amor ao próximo no seu sentido espiritual e com isso conquistar a sua evolução.
Louve aquele espírito que pelo seu carma gerou a oportunidade de você, mantendo a sua paz, e felicidade conquistar a evolução espiritual. Não desperdice esta oportunidade caindo na depressão do sofrimento por causa de carnes podres.
Pergunta: Ninguém é vítima frente a lei da causa e efeito.
Perfeito, mas não é assim que se vive no planeta Terra, apesar dos ensinamentos dos mestres neste sentido. Trata-se a todos como coitados e como vítimas.
Coitado nada: ele não podia estar em outro lugar nem poderia ter acontecido nada diferente. Ele não é vítima: tinha que estar ali naquela hora. Então, louvado seja Deus.
Pergunta: Mas, isso não é fácil de compreender para a grande maioria dos encarnados, não é?
Eu lhe responderia que realmente não é, mas isso porque a humanidade não quer.
Todos os religiosos têm este ensinamento (a busca do bem espiritual e não do material) trazido pelo Cristo, Buda, Krishna, Maomé e Kardec. Se não colocam em prática, então, é porque não querem. Utilizando-se do seu livre arbítrio continuam preferindo viver o bem terrestre ao invés de amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.
Agora, se os outros optam por este sentimento, o problema é deles. Cada um deve compreender que veio aqui (na carne) para promover a sua reforma íntima e, para isso deve trabalhar.
Só quando os seres humanizados compreenderem que precisam se mudar e não aos outros poderão auxiliar o próximo de verdade.
Falamos até aqui em "catástrofes coletivas", mas este mesmo amor deve ser mantido quando o ser humanizado passa pelas suas "catástrofes individuais".
Quando alguém vive um momento de grande depressão, de grande sofrimento por qualquer contrariedade, este é o momento de amá-los incondicionalmente, levando-os a compreender a ação divina e não o de chorar com ele por sua "perda".
Agora que já compreendemos bem o amor ao próximo (incondicional, que extrapola a materialidade) queria pedir a cada um que, sempre que ocorressem "catástrofes" (individuais ou coletivas), formasse uma corrente de louvor a Deus. Esta ação de espíritos auxilia na limpeza da sujeira (pena, dó) que é lançada no planeta quando a "catástrofe" ocorre.
Eu queria convocar a todos que buscassem o verdadeiro amor ao próximo nos momentos de "catástrofes". Esta ação é importante porque o individualismo que é lançado no universo através da pena, da dó e da saudade, prejudica aqueles que desencarnaram.
As religiões ensinam que se deve rezar pelos mortos, mas o ser humanizado ora chamando-os. Quando se lança no universo este tipo de individualismo ("eu estou com tanta saudade do meu pai que morreu"), prende-se este espírito ao nível de consciência humano. Por isso, ele fica preso à vida humana, mesmo desencarnado.
A onda de sentimentos individualistas é muito mais catastrófica do que a onda marinha. A onda da pena, da dó, da saudade, da falsa compaixão que é jogada aos espíritos que desencarnam em "acidentes" podem causar estragos grandes na existência de um espírito, tanto de quem emite quanto de quem recebe.
Como já me foi perguntado hoje, será que os espíritos que desencarnam em "catástrofes" aproveitam a oportunidade do seu carma? Eu diria que muitos estão deixando de aproveitá-la por "culpa" do próprio encarnado que está prendendo-o á Terra.
"Porque meu marido foi para lá e não ficou em casa?". Reagir desta forma prende o espírito à materialidade.
Quando vivermos uma "catástrofe" na nossa vida é preciso que façamos uma mentalização muito forte para lançar o amor ao próximo para quem se foi. Devemos mentalmente procurar conversar com o espírito querido para lhe dizer: "irmão, você não morreu por acaso, mas cumpriu o seu carma. Não houve nenhum agente causador da sua "tragédia", mas foi Deus, foi o amor do Pai que fez aquilo acontecer".
Vivendo nossas "catástrofes individuais" ou reagindo a notícias de "catástrofes coletivas" desta maneira, poderemos realmente auxiliar aos espíritos que viveram seus carmas. Só assim conseguiremos neutralizar um pouco da falsidade, do individualismo que é sendo lançada sobre estes espíritos pela humanidade.
Pergunta: De que maneira as ondas de pensamentos negativos da humanidade (dó, tragédia), podem atrapalhar o trabalho das equipes extra físicas que neste momento estão auxiliando os espíritos alvo destes pensamentos?
Não é o pensamento material, mas sim o sentimental. É como o Cristo disse: o que sai do coração.
O sentimento emanado pela humanidade, na verdade não atrapalha os amparadores, os trabalhadores espirituais, mas sim aos espíritos que desencarnaram.
Quando você coloca o sentimento de pena no universo ele passa fazer parte da "atmosfera" do planeta e os espíritos que desencarnaram "respiram" estes sentimentos. Eles se contaminam com estes sentimentos e por isto é mais difícil para eles exercer o livre arbítrio no sentido de amar o que está acontecendo.
Claro, existem espíritos trabalhando para desmagnetizar o sentimento lançado pela humanidade, mas, volto a repetir, quando a catástrofe assume proporções planetárias ele é muito forte e prejudica alguns espíritos.
Pergunta: Significa que eles perdem a lucidez para compreender o que está acontecendo com eles?
Significa que eles começam a se banhar de individualismo e por isso têm "raiva" por terem morrido, ficam assustado com o fenômeno "morte". Por isto "xingam" a Deus, acusando-O de não os ter protegido retirando-os da praia naquela hora.
Reagindo desta forma ao seu momento carmático, o espírito não alcança a evolução espiritual, ou seja, não aproveita a situação carmática de expiação que vivenciou.
Sei que muitos estão pensando com relação ao meu pedido: somos tão poucos. Isto não é realidade. Nossa força junto com outras oriundas de outros lugares onde está sendo repassado este ensinamento pode socorrer muito mais do que aqueles que buscam "sobreviventes" nas "tragédias".
Sempre que ocorrer uma "catástrofe", a nossa força junto com outras que sobem aos céus para dizer a Deus quanto lhe amamos pelo que fez, cria a barreira energética que protege espíritos da influência deste individualismo.
Quando você tiver contato com a foto de uma criança morta em uma "catástrofe", ao invés de chorar, diga: vá em paz espírito. Vendo a foto de uma mulher morta, não critique, não tenha pena, não chore, mas ame a Deus e aquele espírito para que possa auxiliar verdadeiramente aqueles que precisam de você.
Toda "catástrofe coletiva" é uma ação carmática: é um dos instrumentos de desencarne em massa. Através dela são recolhidos tanto espíritos que não tem mais chance de fazer a sua elevação espiritual nesta encarnação, quanto espíritos que já conseguiram. Tanto para um como para outro foi feita a Justiça.
Nós podemos contribuir com esta ação divina auxiliando a estes espíritos e àqueles que têm notícia do acontecimento a amar a Deus acima de todas as coisas nesta hora.

Retirado do EEU - Espiritualismo Ecumênico Universal: http://www.meeu.com.br/



 
 


sábado, 24 de setembro de 2011

SALVAÇÃO

Salvação.

Salvação nos leva a lembrar bem-aventurança, estado reservado aos espíritos altamente iluminados, que já estão livres do carma, que já estão limpos de todos os sentimentos inferiores que os prendem nos planos grosseiros da carne.
Há muitos religiosos que condicionaram essa palavra . Salvação ? como se fosse um passe de mágica, como força preponderante para a felicidade pessoal. Esquecem-se de que, para se salvarem, dependem de variadas atitudes e um esticado aprimoramento espiritual, conferido pelo tempo, além de ingentes esforços em todos os rumos da iluminação.
É de se notar que todo trabalho que fizermos para a nossa melhoria moral é muito útil. No entanto, essa realização não se faz de um dia para outro; demanda prolongados exercícios na área interna, e quase sempre não acreditamos na sua eficácia. Iludimo-nos mais com o campo exterior, cheio de ilusões e de nuances convidativas para a vaidade e o orgulho.
Ninguém se salva por ser tocado pelo arrependimento, pois ele é apenas uma das portas que se abrem na limpeza gradativa das nossas sujeiras morais. Enganar a nós mesmos é disfarçar exteriormente. Porém, por dentro, continuamos o mesmo espírito dotado das mesmas intenções que antes alimentávamos. A iniciação por dentro é a mais difícil operação da criatura; a externa sacode e torna visível todas as nossas inferioridades, qual o cair das moedas dos ricos no gazofilácio.
Queremos mostrar, a todo o custo, a todas as pessoas, quando iniciamos, por fora. E quando começamos a cirurgia moral em nós mesmos, fazemo-lo em silêncio, acumulando forças para o grande trabalho de fecundação. A salvação, no termo em que devemos compreendê-la, é a conquista da alma, e não doação de onde quer que venha. É bênção de Deus nas linhas do tempo, é maturidade do espírito.
Também nós, que te falamos através do contributo mediúnico de um sensitivo, temos inúmeras arestas a serem aparadas. Sentindo isso em nosso coração, queremos ser um cirurgião de nós mesmos e realizar muitas operações morais em nossa própria conduta.
Precisamos uns dos outros, encarnados e desencarnados, porque somos todos irmãos e filhos de Deus. É bom que não penses que o desencarne é sinônimo de salvação.
A alma é na erraticidade o que foi na Terra, e vice-versa. Os santos e sábios, quando se
apresentam como tais, trabalharam milhares de anos a fio no aprimoramento próprio.
A nossa intenção é, com toda a sinceridade d'alma, convidar os homens para uma grande fusão de valores em torno de Nosso Senhor Jesus Cristo e d'Ele beber a água pura do Amor e passar a compreeender como é bom aprender a amar, porque fora do Amor não há salvação para a Humanidade.
E esse Amor tem um preço: o preço da auto-educação, que devemos iniciar.
Vamos começar hoje? Agora?

Livro: Cirurgia Moral - João Nunes Maia
 
fonte: http://conscienciaevida.blogspot.com/
 
 
 
 
 

domingo, 18 de setembro de 2011

O QUE MAIS EU DESEJO - CAZUZA

 
 
                       O QUE MAIS DESEJO
 
Sou corpo e alma, atenção  e  intenção
Amor e talvez raiva  mal interpretada
Sou um vazio  preenchido!
Sou mascarado diante do que sou
Sou ainda um menino teimoso
Que  anda de calças curtas comemorando sua pipa
Estendida dançando  nos ares!
Mas sou adulto que brinco de bola
Sou inteiro,  sou completo
Vivo a respirar os campos em flor
Em adolescência, contemplo todas elas
E  o seu perfume me deixa extasiado.
 
Sou cravo, sou espinho, sou  menino
Sou garoto, sou gente, sou flor
Sou  adulto cheio de fortes desejos
Que expandidos podem me beneficiar
E trazer os mesmos benefícios a outras pessoas
que como eu almeja a sabedoria que liberta
Posso ser um cacho de  uvas
Para matar a fome de muitos...
 
Sou  feito de mãos estendidas
Para inúmeros  pedintes perdidos
Nas estradas tortuosas da vida!
 
Sou alguém que para ajudar
Transforma-se em garoto, em  criança
Em adulto, em idoso,
Em alma desejosa de reverter
As conturbações contidas no mundo
Sou água, sou terra, sou um grão de  areia
Que deseja se multiplicar
Para tocar pessoas e deixá-las
Contentes e mais confiantes
No planeta azul, e em planetas  coloridos
Nos períodos mais férteis de suas vidas
Sou mar que posso banhar as feridas
Das almas infelizes que não  cicatrizam
Sou luz que em foco se abre
Iluminando a todos que precisam
Estar em paz  consigo mesmo
Sou nuvem colorida, sou chão que abriga os sem teto
Sou floresta, sou um mar de  possibilidades
Que pode  se  abrir em forma de leque
Para deixar um grande punhado de almas
Mais saudáveis, mais  vibrantes
E  integradas ao amor celeste
Como  chama ilimitada que  ronda qualquer espaço
Hoje sou feito  de desejos realizáveis
A procura de mim  e do amor
Que  do meu ser consciente brota
Como  integrante  da  fonte divina e imortal.
 
                                                   Eu sou,  Cazuza.
                Mensagem Canalizada por Francyska Almeida
em 010107-Fort-Ce-Brasil.
 
 
 * * * * * * *
  
 
 
 
 

AS CARAS LAVADAS - Luiz Sérgio


 
AS CARAS LAVADAS
 
Quem algum dia falou somente a verdade?
Com certeza  poucos seres imortais.
Quem tem coragem de se mostrar como é para se fazer conhecido?
Poucos ainda se atrevem.
Falando de transparência, virtude tão ausente nos nossos dias vemos que  são poucos aqueles que se mostram autênticos e dispostos a dizer o que pensa com transparência e suavidade.
Quem é transparente pensa claro, com evidencia, com equilíbrio.
E nos vem à reflexão, quantos se escondem por trás das  pequenas atitudes?
Quantos mentem deslavadamente e enganados acham que estamos a "engolir" as suas inverdades?
É preciso ser claro na nossa vida.
Falar a verdade faz parte do caráter polido.
E nos atuais dias, quem está fazendo o quê  para ser  chamado de sujeito de bom caráter?
Ora, somente uma minoria.
Quem é  bom caráter é um espelho que não nos deixa ter dúvidas na convivência.
Quem anda de cara lavada e se assume o que é?
Mascaramos as nossas virtudes.
Mascaramo-nos de bons, caridosos e na integra somos ainda pobre de boas e sinceras atitudes.
Quem se norteia no equilíbrio, na sinceridade, no trato com delicadeza não consegue forjar um comportamento
que ainda não possui.
Ora, faça-me o favor!
Seja transparente, use o diálogo para as dúvidas ou para o que não ficou bem entendido!
Certamente estamos falando do ser humano, em especial aquele que já entrou pelas veredas do estudo e da prática das lições do Cristo!
E cá para nós, é vergonhoso ver o comportamento de alguns desses amigos que inocentemente acham que não estão sendo observado pelas leis divinas e, principalmente  pelos ocultos que desejam nos pegar nos mínimos deslizes.
Pensam logo: Estes só dizem  e não praticam...
Para o médium que opera com a energia da mediunidade, é mais doloroso ainda.
É uma atitude sem precedentes, pois já possui  o conhecimento e faz o contrário nas pequenas passagens de sua vida.
Afinal,  já fizemos tanto nessa área!
É  muito importante agora nos apresentarmos
de caras lavadas.
Reincidir  dói, pois as lições do Cristo são claras, afetuosas e benditas.
Quem se nutre de lorotas está comprometido com a força do passado. E este não pode mais invadir hoje o nosso território,  salvo se desejarmos persistir nessa energia escabrosa da mentira e da maledicência.
Importa-nos hoje amados, sermos fiéis aos propósitos de luz, de reeducação, de base equilibrada.
Não podemos voltar a aquele passado o qual aprontamos com o nosso próximo com o mesmo recurso do mau caratismo.
Analisando melhor a postura de um dessas figuras, respeitosamente  reconhecemos que é livre para repetir a mesma dosagem, contudo não foi para isso que veio.
Se já professa o Cristo e se assim agem ficam  no prejuízo evolutivo.
Reparando a boa fé de quem não negligencia com a sua conduta, parabenizamos aqueles que se esforçam para reverter   essas insólitas más tendências.
O passado não deve  ocupar um lugar especial no hoje, salvo se ele for construtivo.
Então amigos queridos, a mentira é um perigoso instrumento de anti  modelagem do caráter. Pois ele desestrutura a criatura e pode levá-la ao pódio  da negatividade com implicações que somente Deus sabe como serão avaliadas.
A mentira não constrói, ela  devasta.
Pensem comigo: Quem gosta de ser enganado?
Quem gosta de ser subestimado?
Então, vivam com os exemplos  de vida que nos demonstrou o Cristo, em palavras, em atitudes e obras.
Moldem e cultivem em seu ser novas estruturas de verdades.
Refaçam as bases de respeito, educação e renovação.
Enterre o passado complicado, porque vocês
renasceram para a luz.
A luz liberta, e é libertos das  más influencias que
vocês  devem está.
Se lhes fiz despertar  da cadeia de  atitudes indesejáveis,  parabéns.
Aproveitem para jogar no lixo essas velhas túnicas, rasgadas e rotas.
Se façam agora de homens  e mulheres recuperados das insídias negativas que nada vai construir em suas existências.
Analisem-se para deixar  cair por terra os  souvenires  desconcertantes do passado que ainda estão tranquilamente incrustados em seu ser.
Renovem-se em amor e em luz.
Pensem no Cristo e com certeza hão de encontrar
uma nova estrada.
A mentira lhes revela um ser enfermo e colado ainda aos erros do passado.
Amigos, aqueles  que fizeram parte de suas tramas de vida, hão de agora também desalgemarem-se de vocês, porque uma vez cortado os links que os prendem, eles também tomarão um novo rumo.
Se credibilizados forem,  terão novas chances de perdão e novos relacionamentos fincados na base  do
amor e  da verdade.
Em novos painéis  dentro do vosso ser, deixem que  belas cores arejem sua tela mental.
E com o coração descansado das mentiras cometidas, sigam conscientes  em sua estrada da luz.
Em  amor verdadeiro desejo que enterrem a falsidade, o orgulho e a vaidade, porque não precisam mais dessas ferramentas  de porte rasteiro. Abraçamos-lhes fortemente a clinicar o vosso espírito com a certeza de que deixaram para lá uma energia que já lhes prejudicou bastante.
Desejamos-lhes um forte e alegre despertar!
Todo tempo é tempo de recuperar o que deixamos para trás,  iludidos com as promessas mentirosas e arraigadas a vossa alma.
Com amor e dedicação aos seus corações, sugiro tentar reverter essas passagens dolorosas de um tempo que já se foi para nunca mais voltar!
Com paz  e  desprendimento, sou o amigo, o trabalhador de Jesus e de Maria de Nazaré.
 
                     Luiz Sérgio
 
 Mensagem Canalizada por Francyska Almeida em 150311-Fort-Ce-Brasil.
http://cristaiscelestes-novaera.webnode.com/

http://novaera-cristaiscelestes.blogspot.com/



 
 
 

O EU SUPERIOR

O EU SUPERIOR
 
O Eu Superior é a fagulha do amor de Deus implantado em nossa essência criativa e transformadora.
Eu sou uma luz renovadora e procriadora da vida!
Somos deuses imortais!
Somos referencias divinas vindas da ação do sublime amor do Criador!
Se somos seres  infindáveis podemos usar a nossa energia na co-criação para os ajustes energéticos dos planetas que não devemos confundir que estejam circunscritos
a um só plano.
Como deuses,  temos a alma repleta de informações as quais já estivemos em leve sublimação e esquecidos dessa virtude derramamos parte do fel que ainda habita em nós em desajustes energéticos.
Ficamos devendo a própria vida e  a própria alma que em aprendizado vive desejando que a parte desse fel se vá!
O ser em equilíbrio deve começar a explorar as suas forças internas e aplicá-la as suas diversas tarefas.
Longe de compreender o ser vivente na carne não abraça o poder mental que tem e que trouxe como patrimônio da vida terrena emprestada por Deus.
Simula-se usar o poderio interno. Mas talvez se explore ainda uma pequena fatia desse conglomerado vital.
Há nas almas o raciocínio. Há nas almas um cérebro perfeito exceto alguns para refazerem a sua
caminhada  cristica.
Há o poder de conexão com as forças com o Divino e
sua  natureza
Há o vigente poder de acesso a luz pessoal.
Há a luz do amor plantada para diversificar e acalmar
todos seus dias
Há na mente a criatividade continua
Há o imenso poder de auto  desenvolvimento
Há no ser humano a força dos arquivos milenares
Mas a fé é quem autoriza esse caminho do auto revelar-se, do auto conhecer-se, do auto  disciplinar-se.
Forças emergenciais estão ao vosso favor.
Forças cristicas se fazem presentes nas moradas sagradas de todas as vidas.
São elas a luzes subsequentes de amor e caridade: Energias de poder envasado, energias cristalinas que bailam ao som da brisa do vento!
Podemos nos perguntar:  Quem sou eu?
Eu sou luz!
Eu sou um cristal em estado de burilamento.
Eu sou a força que emana de Deus.
Eu sou o farol que abre o caminho da minha montanha sagrada.
Eu sou a dignidade da vida.
Eu sou alma.
Eu sou vida.
Eu sou um projeto de Deus.
Eu sou Luz irradiante.
Eu sou uma mandala  de Deus a seu serviço.
Eu sou a mística eterna da vida.
Eu sou uma fagulha feita do puro amor universal.
Eu sou um pássaro livre que voa em direção ao
sagrado da vida.
Eu sou uma infinita parte do cosmo.
Eu sou luz vinda do Eu Superior da vida.
Eu sou uma eterna luz a brilhar na imensidão do coração  cristico.
Conecto-me Senhor  com a minha luz e  as tuas luzes cristalinas e envasadas!
Em solicitude a minha parte divina  ancora a divina sutilidade  em mim!
Dá-me paz na interioridade do meu ser eterno.
Apelo Senhor, para  as tuas magnânimas forças curativas para me limpar das energias indesejáveis espalhadas no planeta terra.
O meu ser supremo é feito de luz
O meu ser interno é feito de luz
O meu ser interno é feito de luz
Que ela irradie todo meu espírito
Que ela irradie todo o meu espírito
Que ela irradie todo meu espírito
Senhor,  reconheço-me como parte da matéria dos astros. Reconheço também que sou teu enviado para a glória do meu espírito imortal.
Minha essência veio de ti e a ti voltará.
Dá-me paz, entendimento e radiancia ao meu Eu Sou que tu me destes como matéria perfumada vinda do seio de teu incomensurável amor.
Sou grato ao meu corpo e a essência luminosa do
meu EU SOU!
Bendito seja o teu amor esparramado sobre
as tuas criaturas.
Reivindico-te a vontade de usar  toda a potencia do meu ser que vem da minha mente criadora e realçadora da vida.
Em profundo amor pelo universo, eu sou luz trabalhadora que já volveu muitas etapas de lições e aprendizado no mundo terreno.
                                         Tautte
 
Mensagem canalizada por Francyska Almeida
em 020810-Fort-Ce-Brasil.


 

 

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL

A Independência

O movimento da emancipação percorria todos os departamentos de atividades políticas da pátria; mas, por disposição natural, era no Rio de Janeiro, cérebro do país, que fervilhavam as idéias libertárias, incendiando todos os espíritos. Os mensageiros invisíveis desdobravam sua ação junto de todos os elementos, preparando a fase final do trabalho da independência, através dos processos pacíficos.

Os patriotas enxergavam no Príncipe D. Pedro a figura máxima, que deveria encarnar o papel de libertador do reino do Brasil. O príncipe, porém, considerando as tradições e laços de família, hesitava ainda em optar pela decisão suprema de se separar, em caráter definitivo, da direção da metrópole.

Conhecendo as ordens rigorosas das Cortes de Lisboa, que determinavam o imediato regresso de D. Pedro a Portugal, reúnem-se os cariocas para tomarem as providências de possível execução e uma representação com mais de oito mil assinaturas é levada ao príncipe regente, pelo Senado da Câmara, acompanhado de numerosa multidão, a 9 de janeiro de 1822. D. Pedro, diante da massa de povo, sente a assistência espiritual dos companheiros de Ismael, que o incitam a completar a obra da emancipação política da Pátria do Evangelho, recordando-lhe, simultaneamente, as palavras do pai no instante das despedidas. Aquele povo já possuía a consciência da sua maioridade e nunca mais suportaria o retrocesso à vida colonial, integrado que se achava no patrimônio das suas conquistas e das suas liberdades. Em face da realidade positiva, após alguns minutos de angustiosa expectativa, o povo carioca recebia, por intermédio de José Clemente Pereira, a promes sa formal do príncipe de que ficaria no Brasil, contra todas as determinações das Cortes de Lisboa, para o bem da coletividade e para a felicidade geral da nação. Estava, assim, proclamada a independência do Brasil, com a sua audaciosa desobediência às determinações da metrópole portuguesa.

Todo o Rio de Janeiro se enche de esperança e de alegria. Mas, as tropas fiéis a Lisboa resolvem normalizar a situação, ameaçando abrir luta com os brasileiros, a fim de se fazer cumprirem as ordens da Coroa. Jorge de Avilez, comandante da divisão, faz constar, imediatamente, os seus propósitos, e, a 11 de janeiro, as tropas portuguesas ocupam o Morro do Castelo, que ficava a cavaleiro da cidade. Ameaçado de bombardeio, o povo carioca reúne as multidões de milicianos, incorpora-os às tropas brasileiras e se posta contra o inimigo no Campo de Santana. O perigo iminente faz tremer o coração fraterno da cidade. Não fosse o auxilio do Alto, todos os propósitos de paz se teriam malogrado numa pavorosa maré de ruína e de sangue. Ismael acode ao apelo das mães desveladas e sofredoras e, com o seu coração angélico e santificado, penetra as fortificações de Avilez e lhe faz sentir o caráter odioso das suas ameaças à população. A verdade é qu e, sem um tiro, o chefe português obedeceu, com humildade, à intimação do Príncipe D. Pedro, capitulando a 13 de janeiro e retirando-se com suas tropas para a outra margem da Guanabara, até que pudesse regressar com elas, para Lisboa.

Os patriotas, daí por diante, já não pensam noutra coisa que não seja a organização política do Brasil. Todas as câmaras e núcleos culturais do país se dirigem a D. Pedro em temos encomiásticos, louvando-lhe a generosidade e exaltando-lhe os méritos. Os homens eminentes da época, a cuja frente somos forçados a colocar a figura de José Bonifácio, como a expressão culminante dos Andradas, auxiliam o príncipe regente, sugerindo-lhe medidas e providências necessárias. Chegando ao Rio por ocasião do grande triunfo do povo, após a memorável resolução do "Fico", José Bonifácio foi feito ministro do reino do Brasil e dos Negócios Estrangeiros. O patriarca da independência adota as medidas políticas que a situação exigia, inspirando, com êxito, o príncipe regente nos seus delicados encargos de governo.

Gonçalves Ledo, Frei Sampaio e José Clemente Pereira, paladinos da imprensa da época, foram igualmente grandes propulsores do movimento da opinião, concentrando as energias nacionais para a suprema afirmação da liberdade da pátria.

Todavia, se a ação desses abnegados condutores do povo se fazia sentir desde Minas Gerais até o Rio Grande do Sul, o predomínio dos portugueses, desde a Bahia até o Amazonas, representava sério obstáculo ao incremento e consolidação do ideal emancipacionista. O governo resolve contratar os serviços das tropas mercenárias de Lorde Cochrane, o cavaleiro andante da liberdade da América Latina. Muitas lutas se travam nas costas baianas e verdadeiros sacrifícios se impõem os mensageiros de Ismael, que se multiplicam em todos os setores com o objetivo de conciliar seus irmãos encarnados, dentro da harmonia e da paz, sempre com a finalidade de preservar a unidade territorial do Brasil, para que se não fragmentasse o coração geográfico do mundo.

José Bonifácio aconselha a D. Pedro uma viagem a Minas Gerais, a fim de unificar e serenar a luta acerba dos partidarismos. Em seguida, outra viagem, com os mesmos objetivos, realiza o príncipe regente a São Paulo. Os bandeirantes, que no Brasil sempre caminharam na vanguarda da emancipação e da autonomia, recebem-no com o entusiasmo da sua paixão libertária e com a alegria da sua generosa hospitalidade e, enquanto há música e flores nos teatros e nas ruas paulistas, comemorando o acontecimento, as falanges invisíveis se reúnem no Colégio de Piratininga. O conclave espiritual se realiza sob a direção de Ismael, que deixa irradiar a luz misericordiosa do seu coração. Ali se encontram heróis das lutas maranhenses e pernambucanas, mineiros e paulistas, ouvindo-lhe a palavra cheia de ponderação e de ensinamentos. Terminando a sua alocução pontilhada de grande sabedoria, o mensageiro de Jesus sentenciou:

- A independência do Brasil, meus irmãos, já se encontra definitivamente proclamada. Desde 1808, ninguém lhe podia negar ou retirar essa liberdade. A emancipação da Pátria do Evangelho consolidou-se, porém, com os fatos verificados nestes últimos dias e, para não quebrarmos a força dos costumes terrenos, escolheremos agora uma data que assinale aos pósteros essa liberdade indestrutível.

Dirigindo-se ao Tiradentes, que se encontrava presente, rematou:

- – O nosso irmão, martirizado há alguns anos pela grande causa, acompanhará D. Pedro em seu regresso ao Rio e, ainda na terra generosa de São Paulo, auxiliará o seu coração no grito supremo da liberdade. Uniremos assim, mais uma vez, as duas grandes oficinas do progresso da pátria, para que sejam as registradoras do inesquecível acontecimento nos fastos da história. O grito da emancipação partiu das montanhas e deverá encontrar aqui o seu eco realizador. Agora, todos nós que aqui nos reunimos, no sagrado Colégio de Piratininga, elevemos a Deus nosso coração em prece, pelo bem do Brasil.

Dali, do âmbito silencioso daquelas paredes respeitáveis, saiu uma vibração nova de fraternidade e de amor.

Tiradentes acompanhou o príncipe nos seus dias faustosos, de volta ao Rio de Janeiro. Um correio providencial leva ao conhecimento de D. Pedro as novas imposições das Cortes de Lisboa e ali mesmo, nas margens do Ipiranga, quando ninguém contava com essa última declaração sua, ele deixa escapar o grito de "Independência ou Morte!", sem suspeitar de que era dócil instrumento de um emissário invisível, que velava pela grandeza da pátria.

Eis por que o 7 de setembro, com escassos comentários da história oficial que considerava a independência já realizada nas proclamações de 1º de agosto de 1822, passou à memória da nacionalidade inteira como o Dia da Pátria e data inolvidável da sua liberdade.

Esse fato, despercebido da maioria dos estudiosos, representa a adesão intuitiva do povo aos elevados desígnios do mundo espiritual.

pelo Espírito Humberto de Campos – Do livro: Brasil, Coração do Mundo – Pátria do Evangelho, Médium: Francisco Cândido Xavier.

Fonte: http://www.batuiranet.com.br/espiritismo/1820/a-independencia/

 

 

O amor que remove montanhas,
o amor que inspira a todos a desejarem um mundo melhor,
o ser humano que ama a todos como a si mesmo,
e que deseja apenas ser...
Ah!!! Que maravilha!!!
O amor atingiu a maioridade e se tornou compaixão...
 
 
Irene Ibelli